Os combatentes na guerra contra o coronavírus precisam da nossa ajuda.Bater palmas para os profissionais de saúde que estão combatendo a pandemia do coronavírus é um gesto nobre - e asseado, se você não levar as mãos ao rosto depois. Mas eles estão precisando um pouco mais do que o nosso apoio moral. Por isso o Greg News está em campanha para aprovar uma lei que dê mais garantias e segurança para esses heróis anônimos.A ideia é conseguir apoio parlamentar para que esse pacote de emergência ganhe status de lei, dando melhores condições de trabalho aos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas intensivistas, técnicos e auxiliares de enfermagem na linha de frente na guerra para combater a COVID-19.E a gente vai precisar da sua ajuda para fazer pressão. Como diz o poeta, é o seguinte: não vai ter mole pra COVID-19 nem 20.
Devemos nos basear nos fatos e na ciência e buscar a saída para um mundo melhorSidarta Ribeiro [RESUMO] Neurocientista alerta que a pandemia do novo coronavírus terá consequências dramáticas e haverá multiplicação das mortes se negarmos os fatos e não utilizarmos o melhor da ciência; autor diz ver no enfrentamento da crise a possibilidade de mudanças profundas e a chance de construir um sistema econômico mais justo e humano.*Aos negacionistas, em especial aos médicos que embarcaram na gripezinha do atleta Jair Bolsonaro, relembro a tira da genial Laerte, citada há poucos dias pelo poeta e guerrilheiro cultural Gregorio Duvivier: a grande ficha está caindo.A crise está apenas começando. A Covid-19 vitima os pobres de forma brutal, mas também atinge a classe média e os ricos de modo inédito desde a descoberta dos antibióticos. Ave Caesar, morituri te salutant!Vivemos o início da primeira onda da Covid-19, e as consequências serão dramáticas se não utilizarmos o melhor da ciência. Negar o desastre e minimizar nossa responsabilidade levarão à multiplicação das mortes e a condições graves que ficarão sem tratamento, quando nosso Sistema Único de Saúde for saturado.Reze fervorosamente pela saúde de nossas enfermeiras e nossos enfermeiros, que diariamente arriscam seus pescoços enquanto o pervertido das flexões de pescocinho vai na contramão do mundo e conclama aglomerações.A OMS foi explícita: todo esforço precisa ser feito para achatar a curva de infecção, reduzindo mortes e ganhando tempo precioso para que as equipes de saúde lidem com os casos mais graves sem se desorganizarem, estafarem ou contaminarem.Os danos da explosão viral por transmissão comunitária só poderão ser contidos se praticarmos consistentemente o distanciamento físico e a aproximação virtual. É preciso cessar todas as atividades presenciais não essenciais. É preciso prover água e sabão. É preciso abrir ao povo os hospitais privados. É preciso verdadeiramente agir como católico, evangélico, umbandista, espírita, muçulmano ou ateu: é preciso ser humano.Também é fundamental impedir que as formas brandas de infecção por Covid-19 se transformem em pneumonia. A hidroxicloroquina tem, sim, potencial para salvar vidas, mas sua eficácia clínica ainda não foi bem estabelecida, e seus perigosos efeitos colaterais precisam ser considerados por médicos prescritores, evitando a automedicação.Pessoas que já usam esse medicamento precisam ter seu tratamento garantido. É crucial abastecer os estoques, especialmente se a esperança depositada nesse remédio se confirmar.Em paralelo, é essencial liberar imediatamente os recursos para pesquisa contingenciados nos últimos anos —sobretudo o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico— para financiar o desenvolvimento e produção de testes, diagnósticos, remédios, vacinas, equipamentos de proteção individual e abordagens psicossociais que mitiguem o desespero da população.*É uma vergonha indesculpável que o Brasil ainda não tenha quantidade suficiente de máscaras e testes para a Covid-19. Sem testagem ampla e rastreio minucioso, a infecção seguirá invisível e avançando. Tivemos vários meses para nos preparar —e não fizemos nada.Uma segunda onda de infecção da Covid-19 é esperada; temos que nos preparar para uma longa batalha. Haverá paralisia da produção de bens, interrupção dos serviços e quebra de empresas. Precisaremos de planejamento estratégico fundado na melhor ciência econômica —não a do rentismo abutre de Paulo Guedes, insensível ao sofrimento, mas a que almeja o verdadeiro bem-estar geral.O insuspeito direitista Ronaldo Caiado (DEM), médico e governador de Goiás, deu o diagnóstico cabal de Bolsonaro: “Ele deve ter sido contaminado por algum empresário que só enxerga cifrão [...]. Está mais preocupado com CNPJ do que com CPF”. Felizmente, porém, sem CPF não existe CNPJ. Mais do que nunca, é preciso amar como se houvesse amanhã.É óbvio que precisamos de robustos investimentos do Estado para superar o abismo. É o que faz o mundo inteiro. Não se pode cortar salários; ao contrário, precisamos garantir renda mínima. É urgente suspender o pagamento dos juros e encargos da dívida pública e taxar os mais ricos para financiar o consumo dos mais pobres.Governo, bancos e grandes fortunas devem pagar a conta, caso não queiram ver todo o sistema colapsar. É urgente revogar a PEC 95, do teto de gastos, que impede nosso desenvolvimento. A crise nos encontra despreparados, sucateados, entorpecidos de neoliberalismo tosco e sádico.Pagamos à vista a dívida acumulada do descaso irresponsável com saúde, educação e ciência. Os ataques irracionais feitos a nossas universidades estão custando caríssimo. Se na última década tivéssemos investido os recursos previstos para ciência e tecnologia, saúde e educação, como fizemos entre 2003 e 2010, não estaríamos nesta situação.*Mudar a estratégia é urgente. O futuro da ciência brasileira é o futuro do Brasil. É preciso recolocar o país nos trilhos. Ainda dá tempo de acordar desse pesadelo.Será que ainda dá tempo? Ou aceleraremos de olhos fechados rumo ao precipício final? Estaremos numa bifurcação da história, no umbral de uma transição de fase, num ponto de mutação?De olhos fechados, ergo os braços e encho lentamente os pulmões, inalando suavemente... suavemente... e seguro a respiração: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0… e então me entrego completamente, até afinal explodir o corpo inteiro e me desintegrar no cosmos, como se o vulcão de Krakatoa tivesse entrado em erupção e eu fosse um jorro de átomos rumo ao infinito, liberto num urro primitivo nascido das profundezas do ser… enfim a paz do Big Bang. Enfim o amor cósmico. Tempo e espaço cessam e entendo que voltei para casa. Enfim...*Não sei quanto tempo passa. Dez minutos, se tanto? Quando o ego finalmente ressurge da experiência e posso novamente conversar comigo, manifesta-se a visão do horror... vejo mortandade global, hospitais lotados, favelas fúnebres, presídios infernais, valas comuns e cortejos de ataúdes sem fim, enquanto líderes políticos e religiosos negam a realidade e pedem dízimo... tristeza, abandono, desamor.Vejo a peste tomando o planeta e colocando o capitalismo predatório de joelhos, enquanto a chacota necrofílica do presidente promove a contaminação. Vejo médicos ideologizados se descolando da realidade, vejo milicianos em pulsão de morte achacando o povo à vontade, vejo o esvaziamento das cidades. Mercados financeiros derretendo, produção industrial cessando, alimentos e remédios escasseando. O caos chegando.Uma planta, um cogumelo, um velho. Um enorme sapo coaxando sob uma molécula semelhante à serotonina. Uma voz grave que diz: 5-metoxi-dimetiltriptamina. Vejo um pulmão desinflamado. Um doente acamado. Um homem barbado sorrindo. Será a cura vindo?*EUA, Europa, Rússia e Índia reagiram tarde à Covid-19, para salvaguardar a sociedade piramidal neoescravista. O México vai na mesma direção, mas pela esquerda, enquanto ao Brasil neofascista cabe ser o laboratório mais radical da tentativa desesperada de salvar o privilégio do 1% mais rico.Somos bucha de canhão da pandemia, balão de ensaio da anomia, experimento deliberado de extermínio generalizado. Não por acaso o real foi a moeda que mais se desvalorizou nas últimas semanas. Ao império interessa que o Brasil se arrebente. Fica mais fácil explorar a gente.Trump e Bolsonaro apostam que as pessoas toparão morrer para manter vivas as engrenagens da Matrix. Pedem que todos continuem a vender bem barato seus corpos, tempo, mente, sangue e respiração, para que os mais ricos fiquem ainda mais ricos, e que tudo o mais vá para o inferno.Perdidamente viciados em dinheiro —esse liberador de dopamina tão poderoso quanto a própria cocaína—, os bilionários entram em pânico pela antecipação da síndrome de abstinência. Querem acelerar a economia, sem se importar com as consequências. Insones, trêmulos e taquicárdicos, já não sabem sonhar o que jaz adiante.Querem mais do mesmo, até a última dose. Entre a nova era e o desmame do dinheiro, preferem a morte. Alheia, evidentemente. É por isso que o grande capital, que sempre se nutriu da ciência, desacoplou-se dela quando os alertas sobre catástrofes antropogênicas se tornaram incômodos. O negacionismo energúmeno da extrema direita é a soma da avareza com um profundo analfabetismo científico.Só que dessa vez não vai colar. “Deu ruim.” Assim como na overdose de cocaína, um pouquinho mais de droga será fatal. O colapso econômico pode nos levar rapidamente ao cenário Mad Max se a lógica de predadores contra presas não for superada.Pode até ser que no último instante a ciência venha a salvar os mercados do nocaute, soando o gongo redentor com uma descoberta milagrosa, justo quando o último assalto estiver quase no fim.... mas a esta altura é improvável que o socorro chegue a tempo.Foram anos de descaso, desmonte e sabotagem. O capitalismo abusou da regra três. O oportunismo criminoso das hienas financistas está sucumbindo por falência múltipla de órgãos.Depois da negação vêm assassinato e suicídio. Quando a invasão nazista fracassou em Stalingrado, o grande genocida Adolf Hitler freou a retirada das tropas alemãs para permitir aos psicopatas de suástica executar todos os judeus e demais indesejados. E então, quando se esgotaram todas as ilusões do monstro, ele simplesmente se matou.Em meio à hecatombe em curso, o aspirante a genocida BolsoNero continua a repetir que não podemos parar. “O brasileiro tem que ser estudado. Ele não pega nada. Você vê o cara pulando em esgoto ali. Ele sai, mergulha e não acontece nada com ele. Eu acho até que muita gente já foi infectada no Brasil, há poucas semanas ou meses, e ele já tem anticorpos que ajuda a não proliferar isso daí”, declarou o presidente.É evidente que fala de si, verme infectado saído do esgoto da ditadura. Imerso em Tânatos, quer imolar o Brasil inteiro, liderando a casa grande na tentativa de massacrar a senzala. Mas são os ricos que precisam dos pobres. Chegou a hora do despertar d@s escrav@s.O simulacro econômico nunca foi tão irreal, e o que parecia sólido se desmancha no ar. Quebra das cadeias produtivas, desemprego, depressão econômica. Como disse o jornalista clarividente Pepe Escobar, o dólar vai virar papel higiênico verde. Game over…Roberto Justus, Junior Durski e Osmar Terra vão pagar caro pelo que disseram. Serão varridos pelas evidências, e o povo vai cobrar a fatura. Como no filme “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), do cineasta apocalíptico Rogério Sganzerla, “quem tiver de sapato não sobra…”.A síndrome respiratória aguda grave e a maligna austeridade econômica vão ceifar milhares, milhões, talvez dezenas de milhões de vidas. Talvez mais… não estamos preparados para tanta tristeza, para o trauma em escala global.*Como cansou de alertar o xamã ianomâmi Davi Kopenawa, o céu está caindo sobre as nossas cabeças. Remédio de índio é duro, mas funciona. Chegou a hora da purga. Como avisou a cartunista e transxamã Laerte, a grande ficha está caindo.Agora só nos resta compreender que vida e morte são duas faces da mesma ficha. Quando a poeira baixar, daqui a meses ou mesmo anos, teremos a chance de construir um sistema econômico justo, sustentável, racional e amoroso. Menos dopamina e mais serotonina.Baixada a febre do vício em dinheiro e da pressa de correr rumo a lugar nenhum, talvez tenhamos a chance de recomeçar. Talvez, apenas talvez…Não podemos perder essa oportunidade, se houver. Veremos a redução da poluição e a desaceleração do aquecimento global. Virá uma nova ordem, bem mais chinesa do que norte-americana. Emergirá um Sistema Único de Saúde planetário. Ubuntu.*Que venha então a cura. Finalmente teremos a chance de olhar para dentro e, com toda a sabedoria acumulada desde a aurora paleolítica, criar uma sociedade digna de tod@s human@s e demais animais, plantas, fungos, algas, bactérias... e vírus.A mudança está apenas começando. Depois da pós-verdade, só interessa a verdade. Precisaremos de Buda, Cristo e todas as filhas de Gandhi.Precisaremos de Aqualtune, Akotirene, Dandara e Zumbi. Precisaremos de Ester Sabino, Jaqueline de Jesus e Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos. Precisaremos tratar o trauma. Despertar do samsara. Amar a alma. Cessar o carma. Render-se ao darma. Em português moderno: surrender.E sem arma.Sidarta RibeiroProfessor titular e vice-diretor do Instituto do Cérebro da UFRN, doutor pela Universidade Rockefeller (EUA), pós-doutor pela Universidade Duke (EUA) e autor, entre outros, de 'O Oráculo da Noite: A História e a Ciência do Sonho' (Companhia das Letras)
Why Common Ownership Is a Route to Social TransformationThe case for despair is made. Now let’s start to get out of the mess we’re inEditor’s Note: In an effort to center New Economic Thinking in the discussion of the COVID-19 crisis, we’ve curated a list of Evonomics articles relevant to this moment—including this one. Check out the full list here.2017 March 11By George MonbiotWith one breath, the friends of power told us that global capitalism was a dynamic, disruptive force, the source of constant innovation and change. With the next, they told us it had brought about the end of history: permanent stability and peace. There was no attempt to resolve this contradiction. Or any other.We were promised unending growth on a finite planet. We were told that a vastly unequal system would remove all differences. Social peace would be delivered by a system based on competition and envy. Democracy would be secured by the power of money. The contradictions were crashingly obvious. The whole package relied on magic.Because none of it works, there is no normal to which to return. The Keynesian measures espoused by Jeremy Corbyn and Bernie Sanders – in a world crashing into environmental limits and the mass destruction of jobs – are as irrelevant in the 21st Century as the neoliberal prescriptions that caused the financial crisis.In his brilliant, incendiary new book Age of Anger, Pankaj Mishra explains the current crises as new manifestations of one long disruption, that has been ripping up society for 200 years or more. Our sanitised histories of Europe and America allow us to forget that bedlam and carnage, civil and international war, colonialism and overseas slaughter, racism and genocide were norms of this period, not exceptions.Now the rest of the world is confronting the same disruptive forces, as industrial capitalism is globalised. It destroys old forms of authority while promising universal freedom, autonomy and prosperity. Those promises collide with massive disparities of power, status and property ownership. The result is the global spread of the 19th-century European diseases of humiliation, envy and a sense of impotence. Frustrated expectations, rage and self-disgust have driven support for movements as diverse as Isis, resurgent Hindu nationalism and stomping demagoguery in Britain, the US, France and Hungary.How do we respond to these crises? Raymond Williams said “to be truly radical is to make hope possible, rather than despair convincing”. I know I have made despair pretty convincing over the past few weeks. So this column is the first in an occasional series whose purpose is to champion new approaches to politics, economics and social change. There is no going back, no comfort in old certainties. We must rethink the world from first principles.There are many points at which I could begin, but it seems to me that an obvious one is this. The market alone cannot meet our needs, nor can the state. Both, by rooting out attachment, help fuel the alienation, rage and anomie that breeds extremism. Over the past 200 years, one element has been conspicuously absent from the dominant ideologies, something that is neither market nor state: the commons.A commons is an asset over which a community has shared and equal rights. This could, in principle, include land, water, minerals, knowledge, scientific research and software. But at the moment most of these assets have been enclosed: seized by either the state or private interests and treated as any other form of capital. Through this enclosure, we have been deprived of our common wealth.Some commons still exist. They range from community-owned forests in Nepal and Romania to lobster fisheries in Maine, pastures in East Africa and Switzerland, the Internet, Wikipedia, Linux, journals published by the Public Library of Science, the timebank in Helsinki, local currencies and open-source microscopy. But these are exceptions to the general rule of private and exclusive ownership.In his book Land, the community organiser Martin Adams urges us to see the land as something that once belonged to everyone and no one, yet has been acquired by a minority, that excludes other people from its enjoyment. He proposes that those who use the land exclusively should pay a “community land contribution” as compensation. This could partly replace income and sales tax, prevent land hoarding and bring down land prices. The revenue could help to fund a universal basic income. Eventually we might move to a system in which land is owned by the local community and leased to those who use it.Similar principles could apply to energy. The right to produce carbon by burning fossil fuels could be auctioned (a smaller pool would be available every year). The proceeds could fund public services and a transition to clean energy. Those who wish to use the wind or sunlight to generate power should be asked to pay a community contribution. Or the generators could be owned by communities – there are already plenty of examples.Rather than allowing corporations to use intellectual property rights to create an artificial scarcity of knowledge, or (like Google and Facebook) to capture the value generated by other people, we could move towards a “social knowledge economy” of the kind promoted by the government of Ecuador. A share of profits could (with the help of blockchain technology) be exchanged for helping to build online platforms and providing the content they host.The restoration of the commons has great potential not only to distribute wealth but also to change society. As the writer David Bollier points out, a commons is not just a resource (land or trees or software) but also the community of people managing and protecting it. The members of the commons develop much deeper connections with each other and their assets than we do as passive consumers of corporate products.Managing common resources means developing rules, values and traditions. It means, in some cases, re-embedding ourselves in the places in which we live. It means reshaping government to meet the needs of communities, not corporations. In other words, reviving the commons can act as a counterweight to the atomising, alienating forces now generating a thousand forms of toxic reaction.This is not the whole answer. My hope is that, after exploring a wide range of potential solutions, with the help of your comments and suggestions I can start to develop a synthesis: a new political, economic and social story, that might be matched to the demands of the 21st Century. Realising it is a further challenge, on which we also need to work. But first we must decide what we want. Then we decide how to get it.Originally published at the Guardian.
A partir de relatos de Davi Kopenawa, xamã e líder dos índios yanomami, nasceu o livro que será lançado em São Paulo na próxima terça-feira, 1º de setembro. A Queda do Céu é o testemunho da cultura de um povo, além de ser um manifesto xamânico e um grito de alerta vindo do coração da Amazônia
This powerful book by Davi Kopenawa and Bruce Albert reveals to us the world view of the Yanomami shaman, writes Sue Branford - together with many uncomfortable insights about the horrors of mainstream modern society, seen from an indigenous viewpoint as a form of organized madness that's driving the world to destruction.
Em nota técnica, publicada no dia 1 de abril, a Auditoria Cidadã da Dívida denuncia mecanismos fraudulentos da proposta de emenda constitucional 01/2020, a PEC do Orçamento de Guerra. De acordo com Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã, o objetivo da PEC é "legalizar a indecente remuneração da sobra de caixa dos bancos...
O coordenador de pesquisas do Data Privacy Brasil Rafael Zanatta conversa com Tatiana Dias, editora do Intercept, sobre os mecanismos de vigilância que estão sendo implantados para rastrear a incidência da covid-19 no Brasil e no mundo, e os impactos dessas iniciativas na proteção de dados.