Jornais e televisão "se esquecem" de noticiar um escândalo de R$ 25 bilhões na esfera do Ministério da Fazenda e não mencionam uma peculiar decisão do CARF
1- Isso foi noticiado sim em tudo quanto é lugar2- Carf é a primeira instância administrativa. Ainda tem a segunda e depois o judiciário 3- O artigo "esqueceu" de mencionar que foi o conselheiro que procurou o Itaú para pedir propina e que foi o próprio Itaú quem denunciou, dando origem à operação quatro mãos. Que empresário aqui que já não foi vítima de tentativa de achaque de fiscal levante a mão, por favor. Não existe. 4- Todo empresário sabe do afã do estado em cobrar impostos sobre tudo. Vide o absurdo que era icms ser considerado faturamento da empresa e o governo cobrar pis/cofins sobre isso. Imposto cobrado sobre imposto. Durante muitos anos essa coisa sem sentido foi legal. Ou seja, o governo é bem filho da puta nessas questões. 5- o governo não perdeu, deixou de ganhar impostos. Diferente. 6- Isso foi uma operação de elisão fiscal, não evasão. Elisão é quando existem duas formas diferentes e LEGAIS de se realizar uma operação e a empresa, obviamente, escolhe a que menos onera. Perfeitamente legal. No mundo inteiro tem essa briga de governo e empresas. Governo sempre fala que quando tem duas formas tem que escolher a que mais onera de imposto. Pois não há "sentido negocial" a não ser economizar impostos. Ora, economizar impostos é sim negocial. Da pra investir mais, remunerar mais, etc. Total absurdo de todos os governos. Se tá na lei e pode, não há problema oras. 7- O artigo também não analisou o mérito da operação. Só fez estardalhaço com a "perda do governo". Totalmente parcial e rasa a análise. Fora que mesmo se prosperasse a tese de que sempre tem que ser a operação que mais onera a que tem que ser usada, o ganho de capital foi dos acionistas do unibanco, não do Itaú. Mas claro que o governo sempre cobra quem é mais fácil e que aparece mais, né