Lídia Maria Bandacheski do Prado plantou fumo dos 9 anos até o dia em que sentiu seu corpo paralisar e precisou ser carregada às pressas da lavoura para o hospital. Tinha 39 anos quando um médico lhe disse: “Você não tem mais jeito: está inválida para trabalhar”. Antes de adoecer e ser diagnosticada com uma doença neurológica para a qual não há cura, Lídia dedicou seus dias e noites à atividade econômica que toma conta de encostas isoladas na região Sul do país: o cultivo de folhas de tabaco, em um sistema de produção integrado à indústria do cigarro. ..