"Imaginemos: a ciência aberta e os laboratórios cidadãos podem funcionar como ecossistemas sintrópicos. Para isso, faz-se necessário trabalhar por uma inovação integral, inovando-se institucionalmente, suspendendo mecanismos de mercado onde eles não são úteis, enfatizando outras e novas economias, atentando ao design de fazeres. Isto é, colaborando efetivamente na transposição para uma nova economia que considere escalas moleculares, que deixe de ver a natureza apenas como recurso, que aproxime o consumo do bem-estar, que transforme – no caso sul-americano – o acesso à tecnologia em algo mais do que apenas o consumo passivo e alienante de aparatos. E que, finalmente, faça uma gestão e uma governança empática e cidadã."
"O trabalho colaborativo parece ser umintercâmbio extremo e intenso, com muitas alteridades que se unem por uma ideiacomum. Para tal, basta deixar que os projetos sejam sutilmente vulneráveis, isto é,estabelecer relação de escuta, deixar espaço, ventilar, criar hiatos para serempreenchidos por outros saberes. A estruturação de certa vulnerabilidade pode ser uminteressante ponto de partida na construção de projetos empáticos que desejam serdo comum, “para si” e também “para outros”
De Cinthia Mendonça em
http://revista.ibict.br/liinc/article/view/3902/3224