São 250 editoras e descontos de no mínimo 50% na 23ª edição da Festa do Livro, inaugurada pela Editora da USP em 1999 e que cresce ano a ano
O encontro de dois dos maiores pensadores do país contará com participações especiais da jornalista e escritora Eliane Brum, da médica e ativista Jurema Werneck, do escritor Milton Hatoum – e apresentação da também jornalista e escritora Bianca Santana.
“Honrada e com muita responsabilidade”. É assim que a indígena Walelasoetxeige Suruí (ou Txai Suruí) se apresentou durante entrevista à Mídia NINJA , em Glasgow. ELA, que aos 24 anos ficou conhecida no mundo após seu discurso na COP26, vislumbra na sabedoria indígena um caminho fundamental para um novo mundo possível.Em seu discurso na última, Txai apontou ao mundo a necessidade urgente de defender a Amazônia contra o desmatamento. Nascida do povo Suruí, em Rondônia, é filha da indigenista Ivaneide Cardozo e de Almir Suruí, uma das lideranças indígenas mais conhecidas por lutar contra o desmatamento na Amazônia. Segundo ela, é preciso lutar cotidianamente pela liberdade e autonomia dos povos indígenas, combater a opressão, a invasão e a exclusão que ainda existe. “É necessário sempre acreditar que o sonho é possível”, finaliza ao citar os jovens como peça importante na luta contra as mudanças climáticas.
From September 4th to September 8th 2021, over 70 indigenous people of the Yanomami Indigenous Land, both men and women, came together to participate in the II Yanomami and Ye'kwana Leadership Forum. The event took place in the Tabalascada Indigenous Land, in the state of Roraima, Brazil. Representatives of the seven associations that exist in the Yanomami Indigenous Land debated, shared their stories and complaints: Hutukara Associação Yanomami (HAY), Associação Wanasseduume Ye’kwana (Seduume), Associação das Mulheres Yanomami Kumirayoma (AMYK), Associação Kurikama Yanomami (AKY), Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (Ayrca), Texoli Associação Ninam do Estado de Roraima (Taner), Hwenama Associação do Povo Yanomami de Roraima (Hapyr) and also, of the Yanomami and Ye'kwana District's Indigenous Health Council (Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kwana - Condisi-YY).The debates were centered around the destruction brought to the territory by illegal mining and the colapse of the health system. As a result, two letters were written by the indigenous leaders and delivered to public authorities during a protest in Boa Vista, Roraima. Read more: https://isa.to/2ZNPzIZ
[...]Estamos vivendo o fim da supremacia masculina?Estamos no começo do fim da supremacia masculina, que poderia levar décadas, mas acho que estamos no processo. Minha neta Hannah, chamada assim por minha mãe, terá uma vida que será tão diferente da vida de sua xará, com muitas outras possibilidades, que minha mãe ficaria assombrada e a observaria com orgulho. Minhas avós não puderam votar até mais ou menos os 40 anos. Minha mãe precisou se impor para aprender a dirigir.Quando estava na universidade, cerca de 5% dos graduados das faculdades de Medicina, Direito e Negócios eram mulheres. Agora elas são cerca de 50%. Há um longo caminho pela frente, sobretudo nos níveis superiores de liderança. Mas as tendências são favoráveis em muitos países. Claro que em alguns isso é muito menos certo. No Afeganistão, provavelmente veremos o retrocesso de duas décadas de progresso para as mulheres. Mas as tendências em muitos outros lugares (Taiwan, Coreia do Sul, Europa ocidental, EUA) são positivas.A vida seria muito mais segura com esse fim da supremacia masculina?Sem dúvida, a vida será mais segura para as mulheres. Elas terão mais capacidade de fazer frente ao abuso, terão mais educação e oportunidades econômicas para proteger sua saúde e segurança, criarão coalizões entre elas que as tornarão menos vulneráveis a certos tipos de homens.Desde que saiu a versão norte-americana do meu livro, vimos o movimento #MeToo derrubar homens poderosos em muitos âmbitos da vida por assediar ou agredir as mulheres. Perguntei a muitas que conhecia se isso era uma mudança cultural real ou uma moda passageira. A maioria considera que isso marcará uma diferença no longo prazo.Vimos Andrew Cuomo, ex-governador de Nova York, tentar se esquivar da gravidade de seus maus-tratos e falta de respeito às mulheres. Ele perdeu no final, e pode apostar que a mulher que conseguiu isso não estará abusando dos homens. Além de minhas três filhas e minha neta, também tenho um filho e dois netos. Quero que eles tenham sucesso, uma boa vida. Mas acredito que o mundo será um lugar mais seguro para eles se as mulheres ganharem mais influência. Pode haver menos guerras. Isso não poderia acontecer sob uma única rainha Isabel ou Catarina. Mas, se imaginamos um mundo em que as mulheres estejam bastante representadas em altos cargos, acho que será menos provável que um choque de egos leve à violência.Qual será o papel dos homens?Parceiros. Colaboradores. Às vezes líderes, às vezes seguidores. Contribuirão com ideias e soluções que são diferentes das que as mulheres podem encontrar, não porque tenham melhores mentes, mas porque homens e mulheres, por muitas razões, pensam de forma um tanto diferente. Minha forte perspectiva evolutiva me leva a mencionar duas espécies que estão mais estreitamente relacionadas conosco: os chimpanzés e os bonobos.Se você não se sente confortável com a evolução, tome isso como uma parábola baseada na história natural. Os machos de chimpanzé são fortemente dominantes sobre as fêmeas, têm relações rápidas e superficiais e são muito violentos entre si. Os bonobos, igualmente relacionados conosco, têm coalizões femininas que praticamente controlam suas comunidades. Estas se baseiam, em parte, no sexo entre as fêmeas. As coalizões mantêm o controle sobre a conflitividade masculina.E os machos? Têm uma grande vida. Têm muito sexo lento e pausado com as fêmeas, à vezes cara a cara. Têm pouco a temer de outros machos, porque o nível de violência é muito baixo. Fazem o possível para se dar bem. Temos ambas as espécies em nós, mas durante muito tempo expressamos principalmente o lado dos chimpanzés de nossa natureza.Creio que poderíamos avançar rumo a uma bonobização da espécie humana, um mundo em que todos estariam mais seguros porque as clássicas “virtudes” masculinas do passado, baseadas em ter que enfrentar outros homens, seriam menos necessárias e teriam menos sentido. Houve um best-seller chamado Homens são de Marte, mulheres são de Vênus. Minha resposta a isso foi: “Os homens são de Marte, e as mulheres são da Terra.”As mulheres serão melhores protetoras da Terra, mas também acredito que melhores guardiãs da humanidade. Sim: sem nos deslocar ou dominar, elas podem nos ajudar a criar colaborações de homens e mulheres que inclusive poderiam, no final, proteger os homens dos piores aspectos de nós mesmos.
Cientista pesquisa sobre energia há mais de 40 anos. Acredita que há no mundo mais progresso que retrocesso, “embora o retrocesso sempre esteja à espreita”
Segundo a organização, o Auxílio Brasil, alternativa apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro, tem concepção confusa e é incerto
David Helfgott · Album · 1996 · 34 songs.
430 indígenas assassinados em 3 anos, 110 suicídios em 1 ano... O Relatório do Genocídio Indígena